Trabalhando em especial com pintura e desenho, Bruno Neves se ancora na geometria e nareflexão espacial para estabelecer mediações turvas entre a presença da linha e a divisão de campos de cor. Voltado a um contato paradoxal com a paisagem, o artista manipula desde pintura a óleo até cera de abelha e a poeira do seu ateliê regularmente com vista a um jogo com faturas levemente espessas de tinta tensionadas pela reiteração do desenho e pela percepção ambígua da cor provocada pela incidência de luz. Interessado na ideia de improvisação e na observação dos diferentes estados da matéria, experimenta com incisões e apagamentos que garantem à diluição progressiva do espaço que evidencie a alquimia dos materiais utilizados. Realizou exposições em diversas galerias, museus e espaços independentes de arte, como no Centro MariAntônia (USP) e no Instituto Tomie Ohtake, bem como tem obras incorporadas a coleções públicas do Brasil e do exterior, como no acervo do Museu de Pintura Saint-Frajou (França).
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